Sinto uma
brisa gelada tocar minha pele despertando-me para a solidão.
Ouço um leve
sussurrar, levando minha mente a vagar numa loucura;
Perco-me em pensamentos
que não levam a lugar algum, mente vazia.
Sei que
alguém está falando comigo, mas não ouço a sua voz;
As palavras
flutuam nessa brisa gélida, não tocam meus ouvidos, se perdem no tempo.
Um leve
desespero me toma, a vontade de fugir é enlouquecedora.
Essa monotonia
é como um veneno que sou obrigada a engolir,
Aos poucos vou
desfalecendo os sentidos, fecho-me em silêncio, dor e solidão.
Quero o
ácido, o veneno, uma morte lenta. Só não quero me afogar em monotonia.
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