terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Nostalgia



Mais uma vez este papel e caneta
Me trás algum significado
Bom? Ruim? Talvez.
Nostalgia pura, plena
Me sinto bem com ela
É meu amor, minha companheira
Sou eu, nostalgia, fraca, fria
Sou eu

Sapateio em cima do teu sangue
O sangue de tuas narinas
Das convulsões que te levei a ter
Danço, nostálgica, friamente
Prazeroso, sincero
Um belo copo de whisky
O teu corpo jogado
Nem abalo!
Estou por cima, vou embora
Nunca quis assim
Porque paraste por mim?
Por minhas sinceras mentiras?
Não gosto do fraco
Vim para multiplicar
E você para dividir
Inversamente proporcional
Porem inverso.

Um comentário:

Atila City disse...

No universo do viver em conjunto
o desconjunto, o perjurio
o imundo, o sexual
tudo se mescla tudo se junta
tudo parece normal
nos dias que acordaste
nas horas, doces horas
em somos apenas o contraste
de uma beleza caótica,
de uma beleza exótica
de uma vida insana
que nada mais faz,
nada emana
apenas sensações puras
almas gemeas, putas
que se afogam no gole de vodka
que acaba na ressaca seguinte
quando abre-se os olhos
e ve a vida dura
de quem acorda numa casa escura
sem visão do que vem pela frente!


eramaninha.. gostei,,,... mas achei muito "fria"