terça-feira, 4 de novembro de 2008
Pô, da um gole de vodka
Será que aquela historia
De inferno astral existe?
Pô, da um gole de vodka
Faltam nove dias para acabar
E eu fiquei vinte dias para trás
Pirando feito louca
Ai me lembro
Que uma louca me disse
Que esse tal de inferno astral existe
Pô, da um gole de vodka,
São nove dias para relaxar
De manha sol na cara
Mão no chão,
Alguma louca ai
Quer ler a minha mão?
Diz da loura, diz da morena,
Só não diz que nasci para ser sozinha
Aí mando a merda essa palhaçada
Eu sempre me meto em furada
Na vida ou no coração
A verdade é
Que sempre vou acabar estirada no chão
Pedindo para o garçom
Pô, da um gole de vodka.
01/04/08
23:54
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Nas ruas o cheiro de urina entope meu nariz,
vejo toda podridão daqueles que passam,
simplesmente passam
não sentem, não enchergam
moradores de rua bebem mais um gole,
passam o dia assim,
os carros buzinam, pessoas gritam
passa alguém, correndo
roubam minha carteira,
vendedores ambulêntes falam, quase berram,
insistem num marasmo de caos da manada humana
o cheiro de urina incomoda, me faz torcer o nariz,
da mesma forma que mulheres que passam e observam a meretriz, que por sua vez levanta a saia, chama os garotos e homens na rua, todos passam, e no bar o garçom me olha estranhando.
faz duas horas que nem mecho na cerveja, e em minha mente a certeza é que no incerto emaranhado de imagens que por ali se via o tudo e o nada se misturavam e os segundos voavam, mais um gole foi dado
e um passo para futuro.
cai o corpo, vem as pessoas, dão giros em minha mente até que chega a ambulância e me traz de volta ao mundo dos sonhos impossiveis!
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