domingo, 9 de novembro de 2008

Lua


Eu hoje estive procurando a lua
Olhei para o ceu diversas vezes e não achava
Mas bastou entra numa rua
Que ela se pos na frente
Tão linda, cheia, alaranjada
Parecia que se eu contianuasse andando
Eu chegaria nela
Nao sei se a venero ou a invejo
Ela lha ve, zela o seu sono por mim
E eu feito um lobo
Me ponho a venerá-la
Um lobo solitário
Que se perdeu do bando
Vagando pela floresta solitário e perdido
Tentando farejar voce
Procurando as lembranças
Sem saber se vou sentir seu cheiro novamente
Sem saber se voce ainda lembra do meu jeito apaixanada
Que perdia horas só olhando voce
Como se no dia seguinte nao fosse mais lhe ver
Vivendo cada minuto como se fosse o ultimo
Nao sei se vou ter seus olhares de novo
Nao sei se vou sentir voce de novo
O que me resta é ter a lua
Para velar seu sono por mim.

2 comentários:

Atila City disse...

Na calada da noite,
o tempo passa devararzinho
mansinho o tempo não tem pressa
enquanto o poeta afito
pensa e repensa nos frivolos momentos
vivendo a cada passo, a cada beijo
a cada segundo. A noite não passa
o tempo trapaça, e me faz escravo de um brilhar da lua
a rua esta calma, parece morta
o cheiro da madrugada invade meu nariz
me põe em uma praça, no chafariz
bebado, louco e pensativo
imaginativo do quanto a distância se faz
e para traz um rastro invisivel
de saudades memoraveis
e de garrafas de rum!

intelectoariano disse...

nada como uma madrugada inspiradora.