terça-feira, 11 de novembro de 2008


Eu queria a simplicidade de uma criança, não voltar a ser criança, mas ter a simplicidade de vida que só as crianças sabem ter. O desapego emocional que elas possuem. Em cinco minutos elas esquecem que a mãe não está mais la na sala. Eu queria me desapegar em cinco minutos das pessoas que eu amo. Porque ninguém é de ninguém, e eu não quero ser de ninguém, nem prender ninguém. Acho que quando Jesus disse que o reino dos céus eram das crianças, acho que ele quis dizer que o reino dos céus era de quem levava a vida feito uma criança. Quando tomamos uma idade avançada, levamos tudo muito a sério, não perdoamos e tudo sempre tem uma critica irônica que normalmente não é construtiva.
Vamos viver como crianças, brincar com a vida, perdoar os erros e se conformar com o que construímos até aqui. Viver como criança que tem um futuro imenso pela frente, viver o dia como mais um dia e não como menos um de vida. Não importa da onde você tem que começar, comece como uma criança que tem um futuro imenso pela frente.

Um comentário:

Atila City disse...

Crianue brincam na rua, festejam felizes,
saem correndo no pega-pega
pique-esconde, ciranda, bola
na escola, direitos, matrizes
na vida talvez escorrega
nas ruas dormir não é o que rola

sujas crianças de rua, brincam felizes
nos farois a marginalidade entrega
brincadeiras de pedir esmola
na cola saídas, meninas tão novas, metretizes.
no futuro quem sabe o que rola

crianças que dançam ciranda,
houvem batidas no peito
ficam sem jeito quando se encontram
muleques de rua, muleques de casa
meninas adultas, meninas mulheres

a rima se perde no momento em que tudo se encaixa
na faixa de cabelo a mensagem
o futuro é agora e o depois ninguem sabe